sábado, 6 de setembro de 2008

O antropoteísmo maçônico em sua simbologia


Se perguntarmos a um maçom qualquer se a Maçonaria presta culto ao Homem, ou se pelo menos reconhece que o Homem é divino ou tem algo de divino dentro de si, é bem provável que ele negue terminantemente. Sua reação será de espanto, e ele irá, em sua defesa, dizer que esta é mais uma lenda disseminada sobre a Maçonaria, mas que não tem a mínima procedência.
Ora, tolos seremos nós se acreditarmos no que este inocente maçom disser. E mais tolo é ele em não perceber a verdade que o cerca. A sua inocência é tal que ele não consegue enxergar os princípios de sua Sociedade. Está sofrendo uma ilusão, ou prefere iludir a si próprio, ignorando a verdade.
Para provar que a Maçonaria é antropocêntrica, e mais ainda, que ela é antropoteísta - isto é, considera que o Homem é Deus também -, basta que estudemos a sua Simbologia.
O Símbolo, diz Dionísio Areopagita - filósofo medieval - é o “inteligível no sensível”: é a manifestação sensível e material de uma idéia concebida na inteligência. A forma que a matéria adota nada mais é do que a manifestação de uma idéia. Daí dizer Santo Tomás e toda a filosofia escolástica que “forma” é a “idéia do ser”. Um ser é conhecido pela forma que ele possui. Esta forma, este modo de a matéria formar-se e modelar-se, é a revelação sensível de uma idéia. E a nossa inteligência nada mais faz do que abstrair esta informação. Por isso mesmo a forma é a “inteligibilidade do ser”, ou seja, é por meio dela que conhecemos o ser. Em síntese, a forma é a idéia do objeto, concebida na inteligência de alguém, que, quando se une à matéria, ambas - forma e matéria - formam a substância, o ser. Esta era a idéia de Aristóteles. Santo Tomás aprofunda o pensamento aristotélico ao dizer que um ser pode existir - ter forma - ainda que não tenha matéria ou não seja feito de matéria, como é o caso dos anjos, que são pura forma, e forma espiritual.
Dito isto, estudando os símbolos maçônicos, conhece-se as suas idéias. As formas que tais símbolos possuem, os objetos usados, nada mais são do que a revelação de um pensamento.
Estudemos um único símbolo, que é mais do que suficiente: o Compasso, o Esquadro e o 'G' maçônico, unidos num único símbolo. O Compasso é o instrumento responsável em fazer círculos perfeitos. À mão livre é impossível fazer o que o compasso faz: círculos perfeitos. Logo, é símbolo da perfeição.
Uma pergunta que intriga alguns estudantes do ensino básico escolar, mas que não deixa de ser interessante: quantos lados têm um círculo? Se o triângulo tem três, o quadrilátero, quatro, quantos têm o círculo?
A resposta é: infinitos. Por isso a sua forma circular, que impede que vejamos alguma face sua. É uma linha contínua, que transcorre a figura toda, sem deixar margem para alguma face. Daí ele ter infinitos lados. É por isso mesmo que o círculo também é símbolo da eternidade, devido à sua forma sem começo e nem fim. Na Antigüidade, os pagãos representavam a eternidade por meio de uma serpente que mordia o próprio rabo, tendo o corpo formando um círculo. A serpente que morde o próprio rabo, isto é, a cabeça que está no mesmo lugar que o rabo, ou ainda mais, o Princípio que está no Fim, é o símbolo da eternidade.Por razões óbvias chegamos à seguinte conclusão: o círculo - que é feito pelo Compasso - é símbolo da perfeição, infinitude e eternidade. Ora, quem é perfeito, absoluto e eterno é Deus. Logo, o círculo representa Deus.
Mas o compasso tem duas pontas. A “ponta seca” fica ao centro do círculo desenhado, e é a partir dela que o círculo se desenvolve ao seu redor. É pelo ponto central que surge o círculo, e do círculo conhecemos o ponto central.
No pensamento esotérico, ocultista e gnóstico, esta constatação tem um significado bem importante. O ponto central representa o Homem, enquanto o círculo representa Deus. Do ponto do centro surge o círculo, assim como do Homem surge Deus. Do mesmo modo, pelo círculo vemos o ponto central que há dentro dele, assim como de Deus surge o Homem.
Em outras palavras, reaparece aqui a noção renascentista de que o Homem é o “centro do Universo” ou “Microcosmo”. Isto quer dizer que o Homem sintetiza em si toda a criação. A criação não é um ato extrínseco de Deus. Deus não criou o mundo e está acima dele, sendo transcendente à obra criada. Deus, na verdade, seria a essência desse mesmo mundo, o conteúdo desse mundo, a “anima mundi” - alma do mundo -, como disse Giordano Bruno.
Na doutrina católica, as criaturas foram feitas por Deus e recebem um grau de existência por meio do Ser Divino. Não são Deus, mas participam em graus diversos do viver divino, já que possuem vida justamente por meio do criar divino. Na Gnose, pelo contrário, as criaturas são divinas porque a Divindade se fez matéria, se fez finita, se fez criatura. A Divindade esvaziou o seu próprio Ser, esgotou a própria vida, aniquilou a si mesma e fez o mundo. A Divindade “saiu de si” e se lançou no mundo, criando-o. Portanto, todas as criaturas possuem o conteúdo, a essência divina em si. São divinas. Desta idéia, surge duas correntes: a otimista (o Panteísmo) e a pessimista (a Gnose). O Panteísmo se rejubila com o mundo pois o vê como divino. O progresso humano não tem fim, já que o Homem é o estágio final da evolução da matéria, que é divina por si mesma. Finalmente, no Homem a criatura se descobre divina, e percebe que pode dominar e conhecer tudo. O fim da História é a Utopia, o reino do Homem na terra.
A Gnose, pelo contrário, vê o mundo com tristeza. O mundo é divino, mas isso se dá porque a Divindade “caiu no mundo”, ou seja, entrou num processo de decadência ou de involução. Agora ela está presa na limitação do mundo, já que todas as coisas feitas de matéria são limitadas pelas dimensões das formas de cada coisa. A Gnose só crê que a Divindade “caiu no mundo” porque afirma que Deus não é Ser, mas Evoluir. Deus não É um Ser, mas um evoluir, um contínuo tornar-se, um devir. Neste processo permanente, houve a decadência, o esfacelamento da Divindade, que gera a matéria decadente, limitada, falsa, enganosa. Agora há o processo contrário, de evolução e de retorno ao estágio inicial.
Se o esoterismo usa do símbolo do círculo, é porque crê que a realidade material abriga em si a realidade espiritual. Não há um mundo transcendente, ou um Deus transcendente. Deus está no mundo, seja na idéia panteísta, seja na idéia gnóstica. Ambas as correntes identificam o mundo sensível com o mundo espiritual, crendo numa única realidade. Por isso, surge a idéia gnóstica de que “matéria é espírito condensado, e espírito é matéria sublimada”. O Deus que é puro espírito se fez matéria, condensando-se nas criaturas, assim como a sua evolução fará com que as criaturas materiais se tornem puro espírito, e se unam no Absoluto divino novamente. O ponto representa o Homem porque vê o Homem como produto da Divindade, isto é, como o ser que abriga dentro de si o divino, a essência divina. Do mesmo modo, deste ponto o compasso faz o desenho do círculo, o que significa que do Homem surge Deus, um Deus que se esconde nas criaturas, e que se manifesta gradualmente pela evolução dos seres. Por isso mesmo a origem da idéia de evolução não está em Darwin, mas na Gnose ou no Panteísmo. Se do ponto surge o círculo, e do círculo chegamos ao ponto central, assim também das criaturas surge Deus, e de Deus emanam as criaturas. Criaturas não no sentido católico e escolástico, como seres que foram feitos por Deus mas não são parte dEle ou compartilham da essência dEle, mas sim, como seres que abrigam dentro de si a essência ou o conteúdo divino, já que o mundo é Deus feito matéria, feito criatura. Novamente digo que, desta idéia, surge as duas interpretações - a otimista e a pessimista - que mencionei acima.
Uma última idéia sobre o ponto e o círculo. A Maçonaria interpreta que o ponto é símbolo do absoluto, enquanto o círculo, do relativo. Absoluto porque o ponto é absolutamente necessário para que surja o círculo, já que o Compasso precisa se apoiar em um ponto para que a figura do círculo apareça, e por isso mesmo o círculo passa a ser visto como símbolo do relativo. Novamente aqui uma idéia gnóstico-panteísta: o ponto (o Homem) abriga em si o Absoluto (Deus), assim como o círculo (Deus) abriga em si o relativo (o Homem, ou o Mundo).
Em síntese, o círculo, produto do compasso, é símbolo de Deus, já que representa a eternidade, a infinitude e a perfeição. Em seu sentido mais profundo, o círculo representa a perfeita identificação que há entre Deus e o Mundo, que se correspondem, assim como vapor e gelo.
Com relação ao Esquadro, este é a combinação dos dois eixos, o vertical com o horizontal, que gera um ângulo de 90º, o ângulo reto. Isto quer dizer que de duas idéias opostas - vertical e horizontal -, contrárias entre si, surge um “caminho do meio”, o ângulo reto. Isto tende a ser dialético. Por formar um ângulo reto, o Esquadro é símbolo da retidão de caráter, ou seja, da moralidade do maçom. Os maçons usam do Esquadro para simbolizar a ação do homem sobre a matéria, enquanto o Compasso é símbolo do espírito, do pensamento e do raciocínio. Aliás, dizia Luiz Caramaschi, escritor maçom de Piraju, São Paulo, que os tamanhos dos círculos representam o tamanho do desenvolvimento do maçom na Loja, isto é, o seu progresso intelectual. Sendo mais explícito, se o círculo representa Deus, o tamanho do círculo representa o progresso contínuo da manifestação divina no Homem, que se faz divino a cada momento. Não à toa este mesmo maçom é um defensor da coexistência do Criacionismo e do Evolucionismo - assim como fazem, ingenuamente, alguns “intelectuais católicos”, como o prof. Felipe Aquino.
Ora, o Compasso simboliza o espírito, o raciocínio. O Compasso maçônico, porém, aponta para baixo. Por outro lado, o Esquadro representa a ação do Homem sobre a matéria; mas aponta para cima. Ambos se intercruzam, fazendo o desenho de um hexagrama, mas aberto.
O hexagrama - ou Estrela de Davi ou Selo de Salomão - era utilizado pela cabala, pela magia e pelas seitas esotéricas para indicar a interpenetração entre Deus e o Homem, a sua intercorrespondência. A criação seria a “contração de Deus”, o seu fazer-Se relativo, criatura. Em contrapartida, a criação, sendo finita, abrigaria dentro de si o Infinito e o Absoluto: o próprio Deus. Por isso o Compasso - símbolo do espírito - aponta para baixo, para a matéria, assim como o Esquadro - símbolo da matéria - aponta para cima, para o espírito. O espírito divino se fez matéria, assim como a matéria abriga em si o divino, e, pela evolução, chegará a seu estágio final, que é o retorno à forma de puro espírito, de pura Divindade infinita e absoluta. Por isso os dois instrumentos se intercruzam - Compasso e Esquadro -, para indicar a perfeita correspondência entre Deus e Mundo, entre Espírito e Matéria, entre Divindade e Homem. É o que nos confirma outro autor maçônico: "Com o compasso, a luz ganha forma, transforma-se em matéria, torna-se o homem, mas é com o esquadro que ele cresce. A união de ambos realiza a criação. Na ordem geral das coisas, a união do triângulo superior com o inferior cria as formas, realiza a natureza. No plano microcósmico, ou seja, no homem, a união do compasso com o esquadro dá-lhe a divindade. É como lemos no evangelho de São João, capítulo 5, versículo 26: Porque como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo." (OLIVEIRA, Daniel Marchi de. Do compasso e do esquadro no grau de aprendiz. Disponível on line em http://www.lojasmaconicas.com.br/artigo2/dmo.htm, negritos meus.)
No centro desta figura, há a letra 'G'. O seu significado é obscuro até mesmo para os maçons. Mas nós sabemos que há uma razão para ali estar, ainda que não seja conhecida por todos.
A letra 'G' é a sétima do alfabeto. O Sete é claramente um símbolo de Deus na Sagrada Escritura, já que no sétimo dia Deus descansou da criação. O sete, portanto, indica uma ação completa, e completo mesmo só é Deus, que é perfeito e absoluto. O seis é símbolo da perfeição das partes, já que 1 + 2 + 3 é 6, assim como 1 X 2 X 3 é 6. Mas quando o 6 é unido ao 1, símbolo da unidade Divina, já que Deus é Um, o resultado é 7, símbolo da perfeição total, o que indica que as partes - ou seja, as criaturas - só são perfeitas realmente se ficarem unidas a seu Criador, se se ordenarem em direção a Ele. Aliás, com a letra 'G' se escreve Deus em inglês e alemão - God e Gott, respectivamente -, e foi na Escócia que surgiu a Maçonaria.Este 'G' ao centro da figura indica que Deus - God - está ao “centro” do Homem, ao centro do processo de criação do mundo e de evolução da Humanidade para se tornar a Humanidade perfeita, tão sonhada pela Maçonaria. A “Fraternidade Universal” maçônica nada mais é do que o seu desejo em criar o Reino do Homem na Terra, um Homem que não precisa do Céu católico, mas que pode criar o seu próprio paraíso, sem um Deus Transcendente, mas com um Deus imanente, um Deus que está no próprio homem e em qualquer homem.
Ora, toda esta explanação nos mostra como a Maçonaria não só é Antropocêntrica, mas também Antropoteísta, já que considera que no Homem há a essência divina, uma centelha ou faísca divina, que o diviniza a cada instante, e que tende a se manifestar pela evolução. A Maçonaria seria a sociedade que torna os homens retos em espírito, o que torna mais propícia a manifestação de Deus no Homem, dentro de si. E quando em todos os homens Deus estiver manifesto, finalmente haverá o Reino do Homem na Terra, a Fraternidade Universal.
Crendo num Reino futuro na Terra, onde toda a Humanidade viverá em plena felicidade e todos os males serão dispersados, a Maçonaria só pode ser Utópica ou Milenarista. Explico.
A idéia de que “Deus se lançou no mundo”, e criou o mundo a partir de seu próprio conteúdo ou de sua essência divina é Antropoteísta, pois considera que há uma perfeita identidade entre Mundo/Homem e Deus. Esta idéia assume uma posição otimista no Panteísmo, assim como uma posição pessimista na Gnose, por razões já mencionadas.
Por isso mesmo, o Panteísmo espera a Utopia, o Reino da técnica, da ciência, do progresso material, do fim das doenças, dos males físicos e até mesmo da morte. É a confiança no poder racional do Homem, que tudo pode dissipar.
Já o Gnosticismo espera o Milenarismo, o Reino de completo desprezo pela razão, que seria mentirosa. Afinal, se a matéria é um estágio onde Deus está decaído, ela só pode ser uma falsa realidade; logo, a razão humana não tem nada a conhecer, pois todo o conhecimento seria enganador e falso. Por isso o Milenarismo confia na magia, no mito, nas forças ocultas da natureza, longe do progressivismo cientificista do panteísmo utópico.
Se Deus está no Homem, este Deus que evolui na matéria só pode culminar ou na Utopia panteísta ou no Milenarismo gnóstico. E a Maçonaria se divide nestas duas posições. Se a Maçonaria italiana é gnóstica, a da França é atéia e racionalista. Atéia porque não crê num Deus acima do Mundo, o que não impede de encarar o Homem como divino.
O leitor pode pensar que eu estou forçando os raciocínios para tirar as conclusões que bem quero. Afinal, não é qualquer maçom que acreditaria nas explicações que estou dando. Pensando bem, a maioria nem sabe destes raciocínios acerca da sua própria simbologia.
Mas eu tenho a meu favor a preciosa confissão de um maçom brasileiro que é milenarista, o já mencionado Luiz Caramaschi: “Todo o mal, por conseguinte, consiste em querermos fazer grandes coisas, por exemplo: salvar a Maçonaria do divisionismo que a matará, como já matou outras instituições; salvar a civilização da sua queda iminente; se a queda se consumar, fazer a Maçonaria constituir-se na CRISÁLIDA de que surgirá a nova civilização, a Jerusalém Celeste antevista nos graus 19 e 29, que, espera-se, estará acontecendo no 3º milênio (...)” (CARAMASCHI, Luiz. O Malho e o Cinzel. Temas maçônicos. 1 ed, Piraju: Ed. Sociedade Filosófica “Luiz Caramaschi”, 2006, p. 30, destaques do autor). Ou seja, Caramaschi suspeitava que, no Terceiro Milênio, se realizaria na Terra a “Jerusalém Celeste”, o Reino do Homem. “Segue-se disto que a Loja de Aprendiz (que é por onde começa a Maçonaria) aspira ser um modelo da futura sociedade humana em que reinará a irrestrita fraternidade (...)” (op. cit., p. 49). E havia ainda muitas outras citações a fazer de Caramaschi, onde ele demonstra ser um pensador bem simpático à Gnose; mas tais citações formariam um trabalho à parte, que não cabe neste momento.
O maçom que não acredita ser a Maçonaria uma instituição antropocêntrica e antropoteísta, é porque ainda não compreendeu a Maçonaria. E, para ser bem franco, poucos maçons a compreendem. A maioria passa anos sem saber o que ela realmente é, já que não têm capacidade para tal. São poucos que podem avançar neste meio. O resto é relegado a conhecimentos superficiais, sem muito valor. Isso quem já dizia era Albert Pike, um conhecido maçom, de escritos bem polêmicos.
O verdadeiro homem maçônico se conhece divino. Mas divinizar o Homem foi justamente a proposta da Serpente para Eva: "E sereis como deuses". Pois não seria de espantar que um maçom confirme tranqüilamente a nossa constatação: "O HOMEM NÃO sabe nada, mas é convidado a tudo conhecer. Não é prudente limitar o conhecimento, desde que este seja buscado de forma honesta e aplicado de maneira útil. Ao encararmos a luz, nossos olhos se ofuscam, mas, com o passar do tempo, nossas retinas habituam-se a contemplá-la, e ficamos livres dos grilhões da ignorância, das marcas da superstição. Procedendo assim, o homem chega a ter a impressão de, um dia, ter falando ao seus ouvidos a própria serpente do éden, que de uma maneira enigmática, repete-lhe a velha frase: sereis como deuses, conhecedores do bem e o mal." (op. cit., disponível on line em http://www.lojasmaconicas.com.br/artigo2/dmo.htm, negritos meus).
A proposta do conhecimento do bem e do mal foi justamente a tentação de Adão e Eva. A Serpente tentou-os a tudo conhecer, como se isso fosse possível. E agora a Maçonaria propõe este conhecimento, com as melhores das intenções.
Se a Maçonaria repete a tentação da Serpente em seus Templos, a sua Luz não pode ser a Luz de Cristo, mas a Luz de Lúcifer, luz da mentira, da soberba e da revolta. Revolta contra a ordem criada, revolta contra a contigência da criatura, e o desejo desregrado de fazer do Homem um Deus, detentor do Absoluto em si.
Não é de admirar, portanto, que a Maçonaria tenha liderado - e patrocinado - perseguições cruéis à Igreja católica ao longo dos séculos XVIII, XIX e XX. Pois a História nada mais é do que a oposição entre a Igreja de Cristo e a Sinagoga de satanás, na qual a Maçonaria se inclui.

2 comentários:

Anônimo disse...

Aprendi muito com seu texto ! Bastante esclarecedor.

Unknown disse...

O mais loco dessa história é o cara auto-intitulado maçom, que na verdade é só um dos burros que puxa a carroça...xD

isso de umas lojas serem gnósticas e outras panteístas explica muitas coisas....

gostei da análise sobre o "G"... nunca tinha parado pra pensar